sábado, 15 de maio de 2010

Grécia e suas características sociais.


O território se compõe de uma parte continental, de relevo montanhoso, constituído de maciços geralmente de grande altitude  uma parte peninsular  e uma parte insular, composta por um grande número de ilhas.Em conseqüência sobretudo do êxodo rural, a população grega, cujo crescimento demográfico diminuiu em decorrência da queda da taxa de natalidade, concentra-se, em grande parte, nas áreas urbanas , em especial nas aglomerações de Tessalônica e Atenas. Com apoio efetivo e investimentos diretos patrocinados pela União Européia, a Grécia realizou desde 1993 um enorme esforço de contenção do déficit público e da inflação, para enquadrar-se nos padrões estabelecidos em Maastricht e poder iniciar a adoção da moeda única européia (o euro) a partir de janeiro de 1999. O desemprego, contudo, permanece elevado. 


Dados principais

Nome:  Grécia
Continente - Europa
Gentílico - Grego
Capital - Atenas
Cidade mais populosa: Atenas
Idioma: Grego
Densidade demográfica: 80,5 hab./km2 
Crescimento demográfico: 0,3% ao ano 
Taxa de analfabetismo: 2,8 %
Renda per capta: US$ 19.100 
Governo - República parlamentarista
PIB (PPC) US$ 412,521 bilhões (31º)
PIB per capita US$ 36.983 (17º)
IDH (2005) 0,926 (24º) – elevado
Espectativa de vida - 79,5 anos (19º)
Mortalidade infantil - 5,34/mil nasc. (189º)
Moeda - Euro
Clima - Mediterrâneo.


Atualmente a Grécia está passando por uma séria crise economica, que pode ter profundas implicações para a economia mundial e a União Europeia. Isso aconteceu porque a Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida. Nesse período, os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram. Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelo gastos a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país. A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito. O deficit no orçamento, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro. Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões).
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos. Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano. Essa situação causa tanta preocupação fora da Grécia  porque todo mundo na zona do euro e qualquer um que negocie com a zona do euro é afetado por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia. Teme-se que os problemas da Grécia nos mercados financeiros internacionais provoquem um efeito dominó, derrubando outros membros da zona do euro cujas economias estão enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Todos eles enfrentam desafios para reequilibrar suas contas. Em março passado, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a classificação de Portugal de AA para AA-.





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